O primeiro homem fora embora da mesa ao ouvir a serpente, murmuravam a humanidade. Pelo pecado do homem a porta foi fechada, o acesso perdido. Mas naquela porta havia uma fechadura capaz de fornecer vislumbres do Dono da casa. Poucos homens tiveram a coragem ou a permissão de se aproximar.
Profetas, guerreiros, mestres, reis colocaram os olhos na fechadura e tinha revelações sobre o Dono. Abraão, um senhor de 90 anos e barba grisalha, o viu como um Deus provedor que nunca descumpria suas promessas. Moisés o viu como Deus criador, sustentador dos céus e da terra que detinha o controle do mundo na palma das mãos. Davi, um ex-pastor e rei guerreiro, o viu como Deus dos exércitos e seu Pastor.
Mas, logo, as coisas mudariam, diziam os profetas. Haveria um dia que a porta seria aberta e sacrifícios de animais não seriam mais usados, pois um Santo Cordeiro desceria dos céus e daria acesso à casa.
O mundo não entendeu, pensavam que o Enviado seria o responsável por arrumar a confusão do lado exterior da casa. Ele acabaria com as guerras e os libertaria dos inimigos, traria salvação para todos!
Entretanto, não foi isso que aconteceu…O Messias não era bem como eles tinham imaginado. Não havia em sua aparência nada que os atraísse e sua postura não era de um guerreiro. E suas palavras eram duras e falavam de uma salvação que vinha de dentro. Muitos não gostaram…Então o mataram.
Mataram o Filho de Deus.
Durante três dias, comemoraram a morte Dele. Só não esperavam que Ele ressuscitaria.
De olhos arregalados viram o Filho caminhar em direção à porta e uma chave em suas mãos furadas. Ele abriu a porta e convidou todo aquele que queria sentar-se à mesa.
E todo aquele que O seguiu teve a revelação de um Deus Pai.
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